terça-feira, 5 de maio de 2020

A LENDA DO PELICANO Adaptação da Prof. Ma. Edilma Silva Santos Obs. No simbolismo católico, o pelicano é Jesus Cristo dando seu corpo e sangue para a salvação da humanidade, ou alimentando o homem na eucaristia. Também é o símbolo da Redenção e da Caridade, pois o Pelicano alimenta os filhotes de outras aves que estejam por perto e famintos. ----------- O Sr. Pelicano era um chefe de família muito responsável e caridoso. Todos os dias, ele saia de seu ninho para procurar comida para sua família. Não muito longe de seu ninho havia um mar cheio de peixes. Era nesse mar que o Sr Pelicano pescava o alimento para seus filhotes. O Senhor Pelicano era tão bonzinho que, às vezes, na volta para casa, encontrava outros ninhos, de outras aves que moravam pelo caminho. E dentro dos ninhos quando via filhotes, piando e famintos, sabe o que o Sr. pelicano fazia? Alimentava-os também, dando-lhes um pouco da comida de seus filhos e dando-lhes também muito amor. Quando chegava em casa dividia o que trouxera no bico com todos da sua família. Os filhotes do Sr. Pelicano eram muito comilões e iam alvoroçados pegar o alimento, regurgitado em sua garganta. Vocês acreditam que, às vezes, eles comiam até 30 vezes por dia? A sorte é que abaixo do bico do Sr. Pelicano tinha uma espécie de bolsa que podia comportar até 3 litros de água, e ali ele guardava muita comida. Mas, um dia chegou o inverno, daqueles bem rigoroso. E os filhotes ainda não tinham chegado na maturidade para irem caçar seus alimentos sozinhos ou com o pai. E agora? Como os filhotes iriam se alimentar? O Mar estava tão congelado que não dava para o Sr. Pelicano bicar e quebrar o gelo para poder pescar. O Sr. Pelicano, tão responsável pela família que era, não podia deixa-la à mingua. Foi aí que ele teve uma ideia: Começou a bicar seu próprio peito, arrancando sua própria carne... e assim, com ela alimentou os filhotes por todo aquele inverno. E essa história entrou por uma porta e saiu por outra... e quem quiser que conte outra! Atividade Escrita: O que vocês sabem mais sobre os pelicanos? Qual o tamanho deles? Até quantos metros eles podem atingir? Quantos anos de vida, no máximo, um pelicano pode chegar a viver? Você sabe desenhar um pelicano? Atividade para pensar: O que você mais admira em seu pai? Onde seu pai guarda os alimentos da sua casa? Você anda exigindo demais do seu pai? Qual o papel do “Pai” em uma família? Só trabalhar para dar-lhe alimento? Seu pai assemelha-se às características do Sr. Pelicano?

sábado, 23 de maio de 2015

O Macaco e a Viola da Cultura Popular Nordestina

O macaco e a Viola ou O macaco que perdeu o rabo. (Conto da Cultura Popular Nordestina - Adaptação: Prof. MSc. Edilma Silva Santos) Certa vez, logo cedo pela manhã, um macaco que andava pela estrada, resolveu que queria ganhar uma viola para lhe acompanhar na vida. O problema era que ele não tinha nada. Então, resolveu se sentar à beira do caminho e esperar algum milagre acontecer. Quando ele se sentou estirou seu grande rabo atravessando o caminho. Foi quando veio um homem numa carroça de boi. O homem disse: - Macaco! Tire seu rabo da estrada que eu quero passar! - Que nada! Pode passar por cima! Meu rabo é muito forte! - Macaco! O pneu da carroça vai quebrar seu rabo e o senhor vai querer outro. - Não se incomode! Pode passar assim mesmo! Já disse que meu rabo é muito forte! Então, como o homem da carroça tinha pressa resolveu passar por cima do rabo do macaco. Foi daí que o rabo do macaco se quebrou e o danado, mesmo com muito grito de dor, falou para o homem: - Eu quero meu rabo! - Eu lhe disse que seu rabo ia quebrar, mas você teimou comigo. Agora deu no que deu! - Só sei que quero meu rabo! Ou você me dar um rabo ou me dar uma viola! - Eu não tenho viola nenhuma! A única coisa que eu tenho é um facão. -Então, ou me dá o rabo, ou me dá o facão! Foi daí que o homem deu o facão para o macaco e seguiu seu caminho. O macaco, de posse do facão foi andando pela estrada, quando encontrou no caminho uma mulher cortando lenha com os dentes. - Minha senhora! Cortando lenha com os dentes? Tome esse facão! - Não posso aceitar, seu macaco! Eu já quebrei todos os meus facões para fazer fogueira! Depois, se eu quebrar o seu facão o senhor vai querer outro. - Que nada! Meu facão é forte! Com a insistência do macaco, a mulher aceitou o facão. Ela cortou tanta lenha que o facão se quebrou. O macaco, que tinha ido dar uma volta, quando voltou foi logo perguntando: -Cadê meu facão? -Se quebrou! -Se quebrou não! Você quem quebrou! Eu quero meu facão! Mas o senhor disse que seu facão era forte e que ele não se quebraria! Não importa! Eu quero meu facão! Ou meu facão ou uma viola! Mas a mulher não tinha viola. O que ela tinha era somente um cesto velho. O macaco aceitou o tal cesto no lugar do facão e foi embora. A mulher, coitada, voltou a cortar lenha com os dentes. Lá pela tarde, quando chegou na cidade, encontrou uma mulher que estava vendendo os pães na saia da roupa. - Minha senhora! Vendendo pão na roupa? Que falta de higiene! Tome este cesto! - Quero não, seu macaco! Eu vendo muito pão! Se eu colocar meus pães no seu cesto, ele pode se esbagaçar todo... Vou perder meus pães e o senhor vai ficar sem seu cesto! - Que nada! Meu cesto é muito forte! Pode vender seus pães sem medo! O macaco insistiu tanto, que a mulher aceitou o cesto. O macaco tinha ido conhecer a cidade e quando encontrou a mulher novamente, só a viu com um pão na mão. - Ué! Cadê meu cesto? - Seu cesto estava muito velho! Se esbagaçou assim que coloquei meus pães nele. Só consegui segurar este pão. - Não quero saber! Ou você me dar o cesto ou então me dar esse pão! Eu quero mesmo é uma viola, mas já estou vendo que você não tem condição de me dar uma... Então o pão vai servir. A pobre mulher deu o pão para o macaco e foi embora. O macaco sentiu muita vontade de comer o pão, mas se ele o comesse voltaria a não ter nada. Então, como já tinha anoitecido ele entrou numa casa e se espantou ao encontrar duas moças tomando café com cinzas. - Mas o que vejo? Tomando café com cinzas? Comam este pão! - Seu macaco! O senhor só tem um pão. Como esse pão vai dar para nós três? É melhor o senhor comer sozinho! Nós já estamos acostumadas a comer cinzas. - Que nada! Nem estou com fome! Podem comer! Está delicioso! Comam! Comam! O macaco deixou o pão em cima da mesa e deu uma saidinha. As moças, que há tempos não viam pão resolveram dividir o pão ao meio e comeram todinho. Quando o macaco chegou perguntou: - Cadê meu pão? - Você mandou a gente comer! - Mas vocês poderiam, pelo menos, ter deixado um pedacinho pra mim! Eu quero meu pão! - Mas a gente não tem pão, seu macaco! A gente não tem nada! Só temos a nós mesmas! - Então, eu quero uma moça de vocês pra mim no lugar do pão! As moças, sem opção, tiraram par ou ímpar para saber quem iria com o macaco. De posse de uma das moças, lá se foi ele de braços dados. Lá pelas 10 da noite, entrou num baile e viu vários casais dançando. Também tinha dois homens dançando juntos. O macaco foi em direção deles e falou: - Meus senhores! Dançando homem com homem? Longe de mim o preconceito, mas acho que vocês deveriam dançar com essa moça! Experimente dançar com essa moça linda como esta! - Realmente a moça é muito linda, seu macaco! Mas o senhor só tem uma e nós somos dois. - Tenho certeza que vocês vão encontrar um jeito para resolver esse problema. Ela além de linda é muito forte. Vai aguentar dançar com os dois. O macaco nem quis argumentar muito. Foi deixando a moça com os cavalheiros e deu um jeito de sair de mansinho. Os homens não conseguiam entrar em acordo de quem dançaria com a moça primeiro. Cada um pegou em um braço da moça e começou a brigar por ela. Na disputa, de puxa pra lá e puxa pra cá, a moça quebrou os braços. Nessa hora o macaco voltou ao salão e disse: - O que vocês fizeram com minha moça? - Você disse que sua moça era forte! - Disse sim! Mas não lhes dei o direito de quebra-la toda! Agora, lhes darei três opções: Ou vocês me dão uma nova moça, ou eu vou até a delegacia, ou vocês me dão uma viola. Os homens, com medo de serem presos compraram a viola de um dos tocadores do baile e entregaram ao macaco. As pessoas do baile ajudaram a moça e levaram-na ao hospital. O macaco, enfim, conseguiu o que ele queria e foi embora cantarolando pelo caminho de volta para casa: - Do meu rabo ganhei um facão! Do facão ganhei um cesto! Do cesto ganhei um pão! Do pão ganhei uma moça! E da moça ganhei uma viola... Tinguilin tim tim o macaquinha já vai embora... Tinguilin tim tim o macaquinho já vai embora. E lá se foi o macaco feliz com sua viola! “Esta história entrou por uma porta e saiu por outra. Quem quiser que conte outra!” Fim

sábado, 17 de janeiro de 2015

domingo, 4 de maio de 2014

JOGRAL PARA O DIA DAS MÃES Todos - Louvado seja o Senhor pelas mães! 1 - Louvado seja o Senhor por esta menina moça que espera alegre a chegada do primeiro filho! 2 - Que ele nasça sadio e seja um irmão valente e fraterno para todos os que o conhecem! 3 - Louvado seja o Senhor pelas mães que tiveram muitos filhos! 4 - com muitas preocupações e muitos trabalhos, Todos - cercadas sempre do coro alegre dos filhos que Deus lhes deu! 5 - Louvado seja o Senhor também pela mulher que queria ser mãe, 1 - mas que não pode ver realizado este sonho! 2 - Que ela seja a mãe de todos os abandonados Todos - e daqueles que precisam de um coração e da espada da afeição! 3 - Louvado seja o Senhor pelas mães de filhos com necessidades especiais e mães de vitoriosos! 4 - Pela mãe de revoltados e criaturas que vivem na paz de dentro! 5 - Louvado seja o Senhor pelas mães cujos filhos sofrem injustiças 1 - ou morreram devido à vidência e à maldade dos corações! Todos - Louvado seja o Senhor Deus por todas as mães da face da terra! Obra desconhecida... Adaptação por Edilma Silva Santos

sexta-feira, 29 de março de 2013

Drogas X Escola

MINHA VIDA VALE MAIS (Adaptação da peça Uma alma em Leilão - autor desconhecido) Personagens: Mundo - Leiloeiro - Vida - Fama - Dinheiro - Cachaça - Malandragem - Droga - Escola O Leiloeiro sobe no púlpito e começa a falar para o mundo (as pessoas presentes): Leiloeiro - Senhoras e senhores, boa tarde! Estamos aqui para darmos início a mais um leilão, mas eu gostaria de vos informar que este leilão tem um caráter especial. A história deste leilão ficará arquivada nos corações de todos que estão aqui e que todos farão severas reflexões nesta tarde! Nunca encontramos nada tão valioso para leiloar. Nem mesmo jóias preciosas, ouro, objetos de raridade, patrimônios... Nada é mais valioso do que o que vamos leiloar nesta tarde! Sei que os senhores estão ansiosíssimos para saber o que é tão valioso assim, a ponto de ser considerado mais cobiçado de todos os tesouros da terra! Senhoras e senhores! Trazemos hoje a vocês: uma Vida em leilão! Nada é mais valioso que ela! Talvez ninguém saiba o valor que ela tem e a entrega aos prazeres do mundo, esquecendo-se de preservá-la e tornando-a pobre, deformada e vazia... Bem, como já falei, é preciosíssima! Que apareça o primeiro pretendente e lance a sua proposta! (Levanta-se a Fama entre a multidão e exclama): Fama – Esta vida está dentro dos meus planos, e por isso mesmo, quero-a para mim: eu a compro! Leiloeiro – Quem é você? Fama – Eu sou a Fama, a cobiça de todos os seres humanos! Leiloeiro – Ah, sim... Queira aproximar-se, por favor! Vejo que és bem conceituada e tens mostrado muito interesse por esta vida, mas... A propósito... Qual a tua oferta para que esta vida venha a ti pertencer? O que ofereces a esta vida? Fama – Senhoras e senhores, eu ofereço a esta vida muita fama, muita fama mesmo! Farei com que ela se torne muito famosa no mundo e receberá glórias, sentará em lugares de honra e conhecerá lugares que nunca imaginou conhecer! Estará ao lado de gente riquíssima, vestirá roupas caríssimas, terá jóias, boas comidas, carros, enfim, tudo o que for de fama eu lhe darei! Então, que me dizes? É minha esta vida? Leiloeiro – Vejo que tua proposta é muito boa, afinal de contas, quem é que não quer ser famoso? Aplaudido, honrado, conhecer lugares, países, comer comidas caras... Hum... Que coisa boa é a fama. Mas eu ainda acho pouca a tua oferta. Não tem mais nada para oferecer? Me diga, qual vai ser o fim dela? Fama – Olhe, veja bem... Primeiro, o que eu dou é só isso mesmo! E também é passageiro. Depois quando a fama passar só posso oferecer uma depressãozinha, pra variar. Segundo, os tesouros que eu dou é um visgo pra ladrões que roubam ou matam a vida. Leiloeiro – É... Infelizmente, esta vida não será sua. A sua oferta é muito medíocre, é pouco para que esta alma lhe pertença. Queira se assentar, por favor, que vamos continuar o leilão. Talvez encontremos uma oferta melhor que a sua, e venderemos esta vida por algo mais valioso. Quem dá mais? Dinheiro – Esta vida é minha, eu a compro! O que não faço neste mundo? Leiloeiro – E quem é você? Dinheiro – Eu sou o dinheiro. O que fala mais alto na sociedade. A cobiça do avarento e a ambição dos presunçosos, ora! Leiloeiro – Aproxime-se... Queira vir à frente, por favor! Qual a tua oferta? Quanto ofereces por esta vida? Dinheiro – Senhoras e senhores, eu ofereço a esta vida muito dinheiro! Dinheiro suficiente para que ela se torne bilionária, a dona do mundo! Tudo que ela quiser estará em suas mãos: carros, fazendas, iates, indústrias... Com o dinheiro que eu lhe der poderá comprar qualquer coisa. O mundo estará em suas mãos! Não haverá limites, não existirão fronteiras, não haverá pessoas que ela não possa subornar com sua riqueza. Enfim, eu dou a glória deste mundo, dou todo o dinheiro que for preciso em troca desta vida. Leiloeiro – Vejo que és prepotente e muito pretensioso, apesar de que a tua oferta é muito desejável. Imaginem só: ter dinheiro para comprar qualquer coisa neste, mundo! Hum.. Não é nada mal. Mas só ofereces dinheiro? Você só tem dinheiro para ofertar? Dinheiro – Como assim só dinheiro? O dinheiro é coisa boa! Sem falar que ele faz emudecer qualquer testemunha. Comprar, muitas vezes, mentiras por verdades... E o que ela quer mais? Só tenho dinheiro, mas é muito dinheiro! Leiloeiro - E quando essa vida ficar doente? Dinheiro – Aí já não é comigo! Pode ter o dinheiro que for, mas se ficar doente mesmo... Morreu! Acabou! Posso até dar uma enganadinha com remédio caro, mas é só! Nem também dou alegria nem paz, viu? Leiloeiro – Você não poderá comprar. Queira se retirar! Dinheiro – Mas... É muito dinheiro! Leiloeiro - Por favor, não insista! Retire-se. Senhoras e senhores, o dinheiro também não pode comprar esta vida, sua oferta é muito pobre. Então, vamos continuar o leilão, até que apareça um comprador justo e pague bem por esta alma. Quem dar mais? Cachaça - Eu compro! Leiloeiro - Quem é você? Se apresente! Cachaça – Eu sou a cachaça! Sou responsável pela ruína de muitas vidas dessas aí que você ta vendendo. Compro essa também! Essa aí não é diferente. No final de semana, pra começar né, eu me apresento pra ela, ela vai gostar e depois todos os dias, não vai poder viver sem mim. Leiloeiro - E qual vai ser o fim para essa alma? O que você tem mais a oferecê-la? Cachaça - Não dou mais nada. Ela vai é ficar viciada em mim, vai gastar todo o dinheiro, vai brigar com as pessoas que gostam dela, quebrar tudo dentro de casa... Como é? Me vende? Leiloeiro – De jeito nenhum! Você não é digno de possuir essa vida. E ainda lhe dou um conselho: Tenha força de vontade e pare de beber! Procure ajuda que você encontra. Vá se sentar pra não cair aqui perto de mim. E agora? Tem mais alguém que queira dar um lance para esta pobre vida? Malandragem – Eu quero! Leiloeiro - Quem é você? Malandragem - Eu sou a Malandragem, meu irmão! Basta olhar pra mim que você saca de cara! Leiloeiro- O que você oferece para esta vida? Malandragem - Essa vidinha aí, primeiro vai se sentir a tal, gastar dinheiro à toa e tirar onda dos manés. Depois vai se prostituir e disseminar o bullyng na escola. Vou me juntar com minha parceira, a Cachaça e só vai dar nós! Leiloeiro - E qual é o fim para esta pobre vida? Tem alguma coisa boa para lhe oferecer? Malandragem - Bom, aí a história já é outra. Coisa boa não tenho não! O que eu tenho pra oferecer além do que eu já lhe disse é adquirir pra ela o vírus do HIV e entrar em alguns esquemas de roubo. Depois o fim só pode ser morte ou cadeia mesmo. Leiloeiro – Então vá embora! Essa vida nunca lhe pertencerá. Leiloeiro – Já passaram por aqui a Fama, o Dinheiro , a Cachaça e, há poucos instantes, a Malandragem, mas nenhum desses ofereceu uma oferta justa. Pois bem, há mais alguém que quer lançar a sua oferta? Alguém que queira oferecer algo de mui valor por esta vida? Há alguém? Lance a sua proposta! Droga - Eu ofereço! Leiloeiro: E quem é você? Droga - Eu sou a Droga. Sou uma substancia muito poderosa. Posso modificar as funções de qualquer organismo. Modifico o humor e o comportamento das pessoas. Não preciso da fama. Qualquer um sem ser famoso pode me conseguir. Não preciso do dinheiro porque sirvo a qualquer classe social. Quem não tiver dinheiro, se estiver comigo, pode roubar qualquer coisa, sem se importar com esse tal de pecado. Tudo é fraco diante de mim. Todos me conhecem. Tenho vários nomes: anabolizantes, cigarro, maconha, cocaína, crack, heroína, morfina, haxixe, LSD, esctasy e etc e etc, etc. Leiloeiro - Humm! Interessante! E o que você tem a oferecer para esta vida? Droga - Simples. Vou dar para ela uma sensação imediata de prazer. Leiloeiro - Imediata? Droga - Sim, senhor! Pra que perder tempo? A vida é tão curta! Leiloeiro - E como você fará isso? Droga - Simples também. A sociedade vai me ajudar com a publicidade de fabricantes de drogas lícitas, que já é o primeiro passo. Uma cervejinha aqui, outra cervejinha ali... Também terei ajuda de traficantes, da influência da internet e de alguns amigos. Leiloeiro - Falsos amigos, você quer dizer, não é? Droga - Isso não importa! Leiloeiro - Diga-me mais sobre essas drogas lícitas aí, que você falou há pouco. Droga - Ah! Sim! Elas são as drogas que a sociedade aceita numa boa. O cigarro, por exemplo. Mata devagarzinho. A pessoa nem sente que tá morrendo aos poucos e matando também quem está ao seu lado inalando a fumaça. Mas, quem se importa? O que importa mesmo é que essa vida já ta no papo. Basta me aceitar. A minha ação faz a pessoa se revoltar com os pais e familiares. Coisa pouca! Isso é bobagem! Posso inebriar, posso inspirar a roubar. Mas, posso estimular, aliviar dores, tensões, angústias e depressões. (diz olhando para todos) Leiloeiro - Humm! Isso parece bom. Droga - Claro que é! Eu sou boa! Dou poder para as pessoas se sentirem acima das outras; torno-as alucinadas e sou muito fácil de ser encontrada. Posso ser injetada, inalada, via oral ou injeção intravenosa. Quem fica comigo se torna dependente de mim. Eu tomo conta de todo o corpo: cérebro, sangue, órgãos... Leiloeiro - Sua proposta é tentadora. Estou quase convencido. Mas, e quando esta vida não te quiser mais? Qual é o fim para ela? Droga - Ah! Meu amigo! Esse caminho é sem volta. Eu já disse que a torno dependente. Ela sempre me quererá mais e mais, até morrer de overdose. Leiloeiro - Que horror! E eu quase caía nessa conversa! Caia fora! Puxa vida! Será que não existe ninguém que compre essa vida? Escola - Esta vida me pertence! Seu valor só eu conheço! Leiloeiro - Muito bem, que se aproxime o pretendente. Onde está você que falou que esta vida lhe pertence? Escola - Eu estou aqui cercada por esses muros. Leiloeiro - Mas... Quem é você? Escola - Eu sou a Escola. A instituição que educa e ensina a sociedade a potencializar seu conhecimento e habilidades. Meus atos permitem a formação do aluno cidadão, possibilitando a ele, melhoria na sua qualidade de vida, através dos conhecimentos que ele adquire. Sou provedora da cultura humana e é através do diálogo, da reflexão, da teoria e da prática que o conhecimento é adquirido, emancipando as pessoas e transformando a sociedade. Leiloeiro - Vejo que és justa, as tuas palavras são verdadeiras, mas fales mais um pouco sobre você. Pois sinto algo diferente no teu falar. O que ofereces a esta vida? Escola – Vou ensiná-la a ler, a escrever, a contar e a descobrir o mundo. Vou garantir a inserção dela na cultura escolar, na aprendizagem e na ampliação do seu universo de referências culturais, pelas diferentes áreas do conhecimento. Leiloeiro - O que mais você vai oferecer para essa vida? Qual será o seu fim? Escola - Se ela me aceitar um novo nome será escrito no meu diário. Ela vai aprender muita coisa sobre esse mundo e o que lhe for ensinado jamais será esquecido. Vai ter futuramente uma boa profissão e conseguirá viver neste mundo com muita dignidade. Ela vai adquirir valores universais como companheirismo, cooperação e solidariedade. Vai também construir uma boa família e muitas outras coisas boas. Leiloeiro - Essa vida verdadeiramente é tua, pois é para ela tudo que ela almejava. Mesmo assim, vou perguntá-la: Você aceita a Escola? Vida - Sim, eu a aceito como suficiente para o meu crescimento. Ela vai me ensinar tudo o que ainda não sei. Quero ser uma leitora do meu mundo. Eu vou com Ela! Está decidido. Leiloeiro - Senhoras e senhores, nosso leilão chegou ao final! Mas, quero vos lembrar que não há nada neste mundo que possa comprar uma vida. A Fama, o Dinheiro, a Bebida, a Malandragem e as Drogas são pouco demais para comprar uma vida. Mas vos digo que a escola é, depois da família, o melhor lugar para se estar. Ela nos oferece condições reais para exercermos a cidadania, nos faz conhecer melhor nossos direitos e deveres. É no convívio diário da Escola , que nós poderemos gradativamente conhecer a nós mesmos e o outro, além de construirmos nossa auto-imagem e identidade social. Viva a escola! Viva a vida! Observações: - Esta obra é de autor desconhecido. Nela foi acrescentada a parte sobre as drogas, malandragem e escola pela professora Edilma Silva Santos para o Projeto da escola - Assista também no youtube: O leilão de uma alma 1 em http://www.youtube.com/watch?v=nq91-WRgJAw

domingo, 16 de setembro de 2012

30 anos da Paróquia São João Batista

Olá amigos! Vou contar-lhes um pouquinho da história da nossa Paróquia!
Antes do ano de 1982, pouco se sabe a respeito da nossa Igreja. O que se sabe é que seu terreno foi doado pelo usineiro, Pedro Diniz Gonçalves, que ela era ligada a Riachuelo, ficava quase sempre fechada e o Padre Padilha vinha fazer as celebrações quando podia. No dia 12 de julho de 1982, Padre Gilson Garcia escreveu uma carta ao Bispo Auxiliar, Dom Hildebrando Mendes Costa, solicitando que nossa igreja se tornasse paróquia. No dia 05 de setembro de 1982, ás 20 horas, Dom Luciano José Cabral Duarte, instituiu o 1º vigário da paróquia, Padre Airton Gonçalves Lima. Foi uma celebração bem bonita, todos estavam com uma vela acesa na mão, simbolizando a fé da comunidade. Estavam presentes nesta celebração alguns conhecidos nossos: Sr. Gustavo, D. Adelaide, D. Josefina, D. Dadaça, Sr. Inácio, dentre outros. Foi assim que começou a existência jurídica dessa comunidade, com todos os direitos e deveres de uma Paróquia. Durante estes 30 anos foram vários os párocos que estiveram ao serviço do povo areiabranquense. Alguns ainda bem conhecidos por todos nós: PADRE AIRTON - de 05 de setembro de 1982 a 12 de outubro de 1985; PADRE CURVELO SOARES - de 13 de outubro de 1985 a 13 de julho de 1986; PADRE LUIZ DOLTO - de 19 de julho de 1986 a 02 de abril de 1995; PADRE VALDSON SANTOS AZEVEDO - de 16 de abril de 1995 a 27 de fevereiro de 1997; PADRE JOSÉ CAMILO DOS SANTOS - de 27 de fevereiro de 1997 a 02 de janeiro de 1999; PADRE VALDSON SANTOS AZEVEDO e PADRE GIVANILTON - de 03 de janeiro de 1999 a 22 de janeiro de 2000. Continuaram neste novo milênio: PADRE JOSÉ PAULO - de 23 de janeiro de 2000 a março de 2000; PADRE BONFIM ARAGÃO DOS SANTOS - de 02 de abril de 2000 a setembro de 2001; PADRE DIÓGENES com a colaboração de PADRE RAUL - de outubro de 2001 a janeiro de 2003; PADRE JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS - de 19 de janeiro de 2003 a 02 de janeiro de 2010; PADRE VAGNER SANTOS DE JESUS - de 03 de janeiro de 2010 a 22 de outubro de 2011 e atualmente conduzindo o rebanho como administrador paroquial, PADRE PAULO MOURA SILVA desde 23 de outubro de 2011. O Apostolado da Oração foi o primeiro movimento fundado em nossa paróquia. Mas a catequese e alguns coroinhas meninos já existiam. Depois surgiu o Grupo de Evangelização S.J.B, o Grupo de Perseverança Água Viva, a Legião de Maria a Pastoral da Juventude Nossa Senhora das Graças e outros Grupos de Jovens, os Ministérios de Música (alguns já extintos), a Pastoral da Família, da Crisma, a Pascom, Acolhida e, concorrendo com esses surgimentos, também nos povoados diversos movimentos e grupos foram se formando. Evidentemente, que durante estes 30 anos, esta Comunidade cresceu, diminuiu, estacionou, teve altos e baixos, como qualquer grupo humano, mas animada pelo Espírito de Jesus segue em frente no seu testemunho cristão. Muitas realizações se concretizaram, desde a construção e o surgimento das capelas nos povoados, da casa paroquial, do Cenzac, dos movimentos religiosos, grupos e pastorais. Mas, sobretudo construiu-se a Comunidade com todos os setores essenciais para a vivência da Fé: Evangelização, Liturgia e Caridade. Foi contando com a generosidade de muitos benfeitores que esse anseio tornou-se realidade e é por isso que hoje, dia 05 de setembro de 2012, celebramos a solenidade das bodas de pérola, juntamente com todos vocês. Tchau! Até outro dia, amigos!

domingo, 29 de julho de 2012

Homenagem para o Dia do Padre

Homenagem para o Dia do Padre - 05/08/2012 Paróquia São João Batista - Areia Branca/SE Comentarista: Nosso mundo está na escuridão, está em crise e totalmente conturbado. As novas gerações não se entendem, se afastando de Deus cada vez mais. Para salvá-lo procuramos um vazo especial para continuar o trabalho de Cristo aqui na Terra. Um vaso para cumprir essa missão importante. Onde podemos encontrar um? Vaso 1 - Eu sou um. Pena que estou quebrado! Vaso 2 - Eu não sirvo! Ainda estou sendo preparado. Vaso 3 - Eu! Sou um vaso bonito, vistoso, todos me admiram. Com. Um vaso florido, bonito... Mas, o que você faz? Vaso 3 - Não sei. Sirvo somente para enfeitar. Com. Não. Então você não serve. O Reino de Deus precisa de um vaso com outras qualidades. Padre: Quem sabe eu possa ser útil! Com. Que vaso é você? Padre: Um padre. Mas eu sou puro azeite. Com. Isso! Um padre é um vaso com azeite, pronto para iluminar o caminho do seu rebanho. É ser um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação. É ser Luz do mundo. Cantemos com alegria! Encontramos o vaso para o serviço de Cristo! Canto: (coreografia) Tu és uma luz para o mundo / a luz penetrando em teu ser / transforma-se em dons mais profundos / a luz não se pode esconder. Tuas boas ações são luzes / para os homens iluminar / que eles vejam o bem que fazes / para o Pai glorificar. / Para o Pai do Céu / glorificar. Com. A vocação do homem é um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta e responde. Deus toma a Iniciativa de chamar. Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta. Por isso, Vocação é o encontro de duas liberdades: a de Deus que chama, e, a do Homem que responde. Padre - Eu quero responder ao seu chamado. O que eu devo fazer? Com. Daqui pra frente farão o que eu disser: - Você vai pastorear. Vaso 3 - Mas eu só sirvo para enfeitar! Com. Por isso mesmo! Vai enfeitar os campos e os lares com sua presença. - Você vai proclamar. Vaso 1 - Mas eu estou quebrado! Com. Ora! O líquido poderá passar por você, mas o que for sólido permanecerá. -Você vai ensinar. (fala também para as outras pessoas da coreografia) -Mas, você vai educar. -Você vai formar uma família. Vaso 2 - Vou me preparar melhor! -Você vai cantar. -E Você vai animar a comunidade. Neste mês vocacional Deus nos chama para uma missão. O que vamos Lhe responder? Podemos contar com você? - Maria! A cada invocação responde: Conte comigo! - João! - Pedro! (Cita outros nomes de pessoas que estão na assembleia, e, por fim, o nome do padre da paróquia:) - Padre Paulo!